sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

É isso aí...

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A saúde no Brasil

               O sistema de saúde público brasileiro tem enfrentado, ao longo dos anos, diversos problemas causados devido à falta de infraestrutura em seus hospitais, e problemas relacionados à má capacitação profissional de muitos de seus médicos e profissionais. Com isso, são recorrentes as denúncias envolvendo negligências nos atendimentos e, as prioridades de atendimentos direcionadas às emergências, surtiram poucos efeitos nos resultados dos pacientes que são obrigados a conviver, dia após dia, com as enormes filas nos hospitais.


                Talvez os sonhos de muitos brasileiros, atualmente, não se assemelham aos mesmos sonhos e desejos de grande parte da população de antigamente. Hoje, há uma nova necessidade a ser sanada por muitos que não mais confiam nos serviços públicos e, por isso, ter condições financeiras para pagar um bom plano de saúde à sua família se tornou mais uma grande preocupação. Tornam-se cada vez mais frequentes notícias veiculadas nos jornais ou na TV, de pacientes que morreram na fila à espera de atendimento médico, que por falta de recursos, tiveram suas chances de sobreviver ainda mais reduzidas.
               

                 Um importante fator preponderante para o agravamento da crise no sistema de saúde público, no Brasil, é a falta de investimentos tanto dos órgãos públicos, responsáveis por administrar os recursos do município, quanto da iniciativa privada, que em grande parte não se preocupa com o bem-estar da população.


                Porém, a opinião de que o sistema de saúde público não tem condições básicas para atender seus pacientes não é uma opinião compartilhada por todos. O Brasil é o único país do mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que possui um sistema universal de saúde, o SUS, e que, querendo ou não, o funcionamento desse programa beneficia muitas famílias que não têm condições nem mesmo para pagar uma simples consulta. Além disso, pesquisas revelam que os índices de satisfação das pessoas que utilizam os serviços de saúde pública conceituam o atendimento com maior satisfação em relação aos que nunca o utilizarão; o que indica que nem todo o sistema é uma mazela. 


                Contudo, diante do cenário polêmico e da precariedade realmente constatada em vários hospitais do país é possível inferir que devemos buscar novas soluções visando à melhoria do setor; e, por isso, neste mês, o Congresso brasileiro tomou um passo importantíssimo a esse respeito.  Parlamentares e Congressistas votaram um valor mínimo que cidades, estados, e a União, deverão investir na saúde pública nas próximas décadas e, além disso, definiram quais são os serviços públicos vinculados realmente à saúde, pois, até hoje, alguns pontos não eram claros; como, por exemplo, se investir em alimentação nas escolas públicas fazia parte ou não, do orçamento destinado ao setor.

                Mesmo com a fala dos velhos pessimistas, e mesmo com a realidade política vivenciada no Brasil, repleta de escândalos políticos; há algum tempo, passei a enxergar a real importância do SUS na vida e na realidade de muitos brasileiros e, a partir dessas medidas adotadas pelo governo, como a aprovação da emenda 29, acredito: O Brasil está trilhando o caminho certo.
                
Alexandre Padilha, Ministro da Saúde http://politika.jangadeiroonline.com.br/uploads/2011/04/Alexandre-Padilha.jpghttp