sábado, 18 de junho de 2011

Sorrir faz bem

Muitos acreditam que o melhor remédio para uma semana longa e estressante de trabalho é poder tirar um ou dois dias da semana para descansar e ficar sozinho, ir ao cinema, ir ao shopping e gastar muito dinheiro. Muitos esquecem que os maiores prazeres da vida estão ligados a atividades simples, como, por exemplo, ir à casa dos seus avós aos finais de semana, ou ir para um barzinho com os amigos.
            O senso de humor pode constituir uma das principais ferramentas do ser humano, desde que utilizado de maneira correta. Às vezes, é a melhor válvula de escape para esquecermos um pouco de nossos problemas do dia a dia, também problemas relacionados ao trabalho afinal, como diziam grandes filósofos, “A vida é difícil demais para ser levada tão a sério”. O senso de humor é bom, gostoso, sadio e o melhor de tudo, é de graça. Basta uma conversa entre uma roda de amigos para que o carnaval de sorrisos esteja completo.
            Talvez não haja riqueza maior no mundo que possa pagar a felicidade de uma pessoa, um sorriso com toda certeza, vale mais que mil palavras. A receita mais simples da felicidade é de que sorrir faz bem. É importante saber que, ao dar um sorriso, você não apenas induzirá outras pessoas a rirem com você, terá a certeza também de que tudo está bem consigo mesmo.
           

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A Vida é Desafio Racionais Mc's (A nossa realidade)

É necessário sempre acreditar que o sonho é possível
Que o céu é o limite e você, truta, é imbatível
Que o tempo ruim vai passar, é só uma fase
E o sofrimento alimenta mais a sua coragem
Que a sua família precisa de você
Lado a lado se ganhar pra te apoiar se perder
Falo do amor entre homem, filho e mulher
A única verdade universal que mantém a fé
Olhe as crianças que é o futuro e a esperança
Que ainda não conhece, não sente o que é ódio e ganância
Eu vejo o rico que teme perder a fortuna
Enquanto o mano desempregado, viciado, se afunda
Falo do enfermo, falo do são
Falo da rua que pra esse louco mundão
Que o caminho da cura pode ser a doença
Que o caminho do perdão às vezes é a sentença
Desavença, treta e falsa união
A ambição como um véu que cega os irmãos
Que nem um carro guiado na estrada da vida
Sem farol no deserto das trevas perdidas
Eu fui orgia, ébrio, louco, mas hoje ando sóbrio
Guardo o revolver enquanto você me fala em ódio
Eu vejo o corpo, a mente, a alma, o espírito
Ouço o refém e o que diz lá no canto lírico
Falo do cérebro e do coração
Vejo egoísmo, preconceito, de irmão para irmão
A vida não é o problema, é batalha, desafio
Cada obstáculo é uma lição, eu anuncio

É isso aí voce não pode parar
Esperar o tempo ruim vir te abraçar
Acreditar que sonhar sempre é preciso
É o que mantém os irmãos vivos

Várias famílias, vários barracos
uma mina grávida
E o mano tá lá trancafiado
Ele sonha na direta com a liberdade
Ele sonha em um dia voltar pra rua longe da maldade
Na cidade grande é assim
Você espera tempo bom e o que vem é só tempo ruim
No esporte no boxe ou no futebol
Alguém sonhando com uma medalha o seu lugar ao sol
Porém fazer o quê se o maluco não estudou
500 anos de Brasil e o Brasil aqui nada mudou
"Desespero ali, cena do louco,
invadiu o mercado farinhado, armado e mais um pouco"
Isso é reflexo da nossa atualidade
Esse é o espelho derradeiro da realidade
Não é areia, conversa, chaveco
Porque o sonho de vários na quebrada é abrir um boteco
Ser empresário não dá, estudar nem pensar
Tem que trampar ou ripar para os irmãos sustentar
Ser criminoso aqui é bem mais prático
Rápido, sádico, ou simplesmente esquema tático
Será extinto ou consciência
Viver entre o sonho e a merda da sobrevivência

"O aprendizado foi duro e mesmo diante desse
revés não pareio de sonhar, fui persistente
porque o fraco não alcança a meta
Através do rap corri atrás do preju
e pude realizar o meu sonho
por isso que eu afro X nunca deixo de sonhar"

Conheci o paraíso e eu conheço o inferno
Vi Jesus de calça bege e o diabo vestido de terno
No Mundo moderno, as pessoas não se falam
Ao contrário se calam, se pisam, se traem se matam
Embaralho as cartas da inveja e da traição
Copa, ouro e uma espada na mão
O que é bom pra si e o que sobra é do outro
Que nem o sol que aquece, mas que também apodrece o esgoto
É muito louco olhar as pessoas
A atitude do mal influencia a minoria boa
Morrer à toa e que mais, matar à toa e que mais
Ir preso à toa, sonhando com uma fita boa
A vida voa e o futuro pega
Quem se firmo falo
Quem não ganha o jogo entrega
Mais uma queda em 15 milhões
Na mais rica metrópole, suas várias contradições
É incontável, inaceitável, implacável, inevitável
Ver o lado miserável se sujeitando com migalhas, favores
Se esquivando entre noite de medo e horrores
Qual é a fita treta cena
A gente reza foge continua sempre os mesmos problemas
Mulher e dinheiro tá sempre envolvido
Vaidade, ambição munição pra criar inimigo
Desde o povo antigo foi sempre assim
Quem não se lembra que Abel foi morto por Caim
Enfim quero vencer sem pilantrar com ninguém
Quero dinheiro sem pisar na cabeça de alguém
O certo é certo na guerra ou na paz
Se for um sonho não me acorde nunca mais
Roleta russa quanto custa engatilhar
Eu pago o dobro pra você em mim acreditar

"É isso aí, você não pode parar
Esperar o tempo ruim vir te abraçar
Acreditar que sonhar sempre é preciso
É o que mantém os irmãos vivos"

Geralmente quando os problemas aparecem
A gente tá desprevenido né não?
Errado
É você que perdeu o controle da situação
Perdeu a capacidade de controlar os desafios
Principalmente quando a gente foge das lições
Que a vida coloca na nossa frente
Você se acha sempre incapaz de resolver
Se acovarda moro
O pensamento é a força criadora
O amanhã é ilusório
Porque ainda não existe
O hoje é real
É a realidade que você pode interferir
As oportunidades de mudança
Tá no presente
Não espere o futuro mudar sua vida
Porque o futuro será a consequência do presente
Parasita hoje
Um coitado amanhã
Corrida hoje
Vitória amanhã
Nunca esqueça disso, irmão. 


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domingo, 12 de junho de 2011

Jeca Tatu politizado

Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato em sua obra Urupês, que contém 14 histórias baseadas no trabalhador rural paulista, simboliza a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos, às doenças, preguiçoso, seu atraso e à indigência. Os anos se passaram e as diferenças e desigualdades embora diminuíssem com o tempo, continuam enormes. Assim como Monteiro Lobato criara o seu personagem Jeca Tatu representando e fazendo críticas ao perfil da maioria do povo de sua época, hoje em dia alguns traços do “velho” Jeca Tatu se aprimoram com o de muitos brasileiros, principalmente, quando se trata de políticos. Antonio Palocci, ex-ministro chefe da Casa Civil, cedeu à pressão da oposição sob suspeita de corrupção em suas consultorias, acumulando um patrimônio vinte vezes maior em apenas quatro anos, resolvendo por fim, renunciar o cargo temendo a instauração de uma CPI.
Que corrupção e venda de informações não são novas formas de assaltar o contribuinte, todos nós já sabemos, mas acostumar com essa situação é diferente. Ao traçar um perfil atual do povo brasileiro, encontramos sua grande maioria abandonada pelos poderes públicos e que acredita em tudo e em todos,  não exercendo seu direito da maneira correta e que fazem de tudo para não serem incomodados quando o assunto é política. O restante da população são as mesmas pessoas que, sai ano e entra ano, se perpetuam no poder, utilizando-se de táticas antigas e de sua ganância para tirar o maior proveito possível. Esse é o novo perfil do Jeca Tatu politizado. Agora os “Jecas Tatus” se infestam não no campo ou na fila dos hospitais, muito menos na porta do INSS para conseguir um auxílio doença. Eles possuem casas, “não sabem de nada”, são visionários, comandam o poder público e ainda continuam preguiçosos.
O ex-ministro Antonio Palocci,  de acordo com a reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, comprou um apartamento de luxo na capital paulista em novembro de 2010 por 6,6 milhões de reais, e no ano anterior, já havia adquirido um escritório em São Paulo por 882 mil reais chegando à soma dessas aquisições a quase 7,5 milhões de reais. Seu patrimônio declarado em 2006 era de 375 mil reais. Nos quatro anos em que exerceu mandato de deputado, Palocci recebeu 974 mil reais brutos em salário, portanto, não correspondendo aos seus gastos. Mesmo assim, só o que vimos, foram políticos da base governista protegendo Palocci contra uma CPI.
        Há leis na política que, sinceramente, acredito que nunca vou entender. Qual a explicação para tantas implicações em se investigar um político? Talvez todos eles pensem que os imorais sejamos nós. Pessoas que exercem cargos públicos, para a instauração de uma CPI, são necessárias um terço das assinaturas do Congresso a seu favor, o que torna a sua instauração praticamente impossível. Será que eu ou você, caso cometamos algum crime, teremos o direito de sermos julgados por nossos parentes e amigos? Ou melhor, será que se cometermos um crime e estivermos à frente de um grande cargo público e apenas abdicarmos meros vinte e sete mil reais por mês seremos absolvidos de qualquer que seja a acusação? Boas coisas para se pensar. Talvez, aí está uma das facilidades dos homens de terno preto em roubar, nem mesmo a lei podem os impedir, eles as criam.
         Pensei várias vezes antes de escrever alguma coisa sobre este caso. Pensei se valeria à pena perder o meu tempo com mais um político. Realmente, lamento por estar escrevendo sobre corrupção, mas temos  por obrigação exercermos o nosso direito, afinal de contas, esse dinheiro quem paga somos nós. Consultorias atrás de consultorias, já ouviram falar em tráfico de informações? Se defender alegando que prestou serviços de consultoria sobre "câmbio e volatilidade" com lucros de sete milhões em quatro anos é zombar do povo brasileiro, ou será o mais novo ídolo e herói nacional? Mãe, quero ser consultor!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrOZWj8gl-0xyph-Hp59BJ1Gw3lwwvax05I22imQJSZbIeT7Bx-BM9DzW7xBxrT2hgMkfvaPXRneqJjmGX5uXIl8ZVEfed4ODiBHweiVIVqTZWwqpzAXtusFn6kzl-zg5Bkjih_u6BL7E/

Resposta brilhante.

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:
- Qual a diferença entre Político e Ladrão?
Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor:
- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão:
"A diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro me escolhe. Estou certo? " Fábio Viltrakis, Santos - SP.

Eis a réplica de Millôr:
-Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar uma diferença!